Sempre achei o máximo poder saber sobre o máximo de coisas possíveis. Naturalmente, procurava absorver informações variadas sobre assuntos úteis e inúteis. Alimentei e cultivei meu gosto por aquilo que é popularmente chamado de "cultura geral" desde a época de criança, quando adorava decorar nomes de carros, passando pelas capitais do estados brasileiros, decorar as duas primeiras estrofes de "Os Lusíadas"... Não sei de onde veio esse meu gosto, mas sempre senti prazer em saber das coisas, o diferente me atraía e eu buscava saber o que era e como era.
Assim aconteceu recentemente com o floorball, esporte que descobri no ano passado através de minhas pesquisas sobre hóquei. Acabei contatando o pessoal da seleção brasileira e até recebi gratuitamente um material riquíssimo vindo diretamente da federação internacional da modalidade. Agora, para que serve isso? Que serventia teria o conhecimento de que existe o floorball para alguém?
São essas perguntas que devem vagar pela cabeça dos meus alunos de sexta série... O momento de descoberta e avanço que eu posso proporcionar é negado veementemente a cada semana. Adolescentes que entendem ser (ver post anterior), deixam claro que está optando por não dar atenção a qualquer tentativa chata de tirá-los de seu estado confortável onde tudo sabem e tudo conhecem. De nada lhes serve serem capazes de permitir e conceder sua vez no jogo ou experimentar as sensações de "ser caçado e caçar" nas nuances de um simples pega-pega com bola.
Hoje foram quatro aulas de luta boca a boca... Como é desgastante estar onde não se pode somar como desejado. Mudar, reformular, reorganizar: espero não esgotar minhas alternativas. Será que o embate resiste até o recesso de julho? Espero conseguir melhoras significativas para o bem do conhecimento e para minha saúde mental! Ah, queria sair da faculdade com uns 5 anos de docência acumulados...
Assim aconteceu recentemente com o floorball, esporte que descobri no ano passado através de minhas pesquisas sobre hóquei. Acabei contatando o pessoal da seleção brasileira e até recebi gratuitamente um material riquíssimo vindo diretamente da federação internacional da modalidade. Agora, para que serve isso? Que serventia teria o conhecimento de que existe o floorball para alguém?
São essas perguntas que devem vagar pela cabeça dos meus alunos de sexta série... O momento de descoberta e avanço que eu posso proporcionar é negado veementemente a cada semana. Adolescentes que entendem ser (ver post anterior), deixam claro que está optando por não dar atenção a qualquer tentativa chata de tirá-los de seu estado confortável onde tudo sabem e tudo conhecem. De nada lhes serve serem capazes de permitir e conceder sua vez no jogo ou experimentar as sensações de "ser caçado e caçar" nas nuances de um simples pega-pega com bola.
Hoje foram quatro aulas de luta boca a boca... Como é desgastante estar onde não se pode somar como desejado. Mudar, reformular, reorganizar: espero não esgotar minhas alternativas. Será que o embate resiste até o recesso de julho? Espero conseguir melhoras significativas para o bem do conhecimento e para minha saúde mental! Ah, queria sair da faculdade com uns 5 anos de docência acumulados...
é impressionante como temos uma leque de esportes não populares que podem ser divulgados e disseminados entre os alunos. desconstruir uma idéia de que existem somente os 5 ou 6 esportes que podem ser praticados é um processo de grande valia. o melhor ainda é instigar o aluno a descobrir o novo, como esse jogo pode ter regras que eles mesmo podem ajudar a construir no momento da aula. acredito que essa vertente construtivista é importante nas aulas. utilizar a vivencia do aluno em prol das aulas.
ResponderExcluirmto bom o post.
se tiver um tempo acesse o meu blog, tem uma postagem sobre a banalização que se tornou a informação da nossa área via internet.
abraços.
fabiano
http://blog-do-faibis.blogspot.com/
Concordo, Fabiano, eles perdem muito ao deixarem a vida passar sem saber que lá fora tem uma porção de coisas diferentes... mas eles nem querem espiar na janela! Longe de desanimar, sigo trabalhando para tentar tornar real aquilo em que acredito! Obrigado pelo comentário!!
ResponderExcluirNa minha época eu adorava novos esportes, justamente porque um baxinho não combina muito com basquete, por exemplo. Triste é ver as crianças pensando somente em futebol quando o esporte é uma área tão variada...
ResponderExcluirProfessor, gostaria de ver uma matéria sobre esse novo esporte(Floorball). Não conheço ainda.
ResponderExcluirUm abraço.
Pedro Torres da Rocha.
Ceará-Mirim/RN.
Digo: tanto existe essa preferência por vezes exagerada pelo futebol que eles nem mesmo sabem diferenciar a prática do futsal e de outros jogos de chute (rebatida, 3 dentro 3 fora, toquinho mineiro, passou levou bobinho) do futebol, para eles é tudo "jogar bola"... Infelizmente!
ResponderExcluirPedro: Pois então prometo falar um pouco mais sobre o floorball nos próximos posts. Se desejar, tenho um material que recebi muito bom (mas em inglês) sobre a modalidade e posso enviá-lo, basta deixar seu endereço.