Chegou a sexta-feira e estou iniciando uma nova série de postagens. Escolhi esse título curioso porque o trabalho com futsal na escola, muitas vezes, cai na mesmice de uma bola, dez em quadra e vale-tudo! Chutar uma bola é quase uma atitude involuntária como respirar! Duvido que alguém nunca tenha chutado uma pedra ou latinha na rua...
Nesta idade, uniformizados, arbitragem, treinamento... Para quê?
Créditos: http://www.futsalpaulista.com.br/img_2009/port_cor_chup_01.jpg
Créditos: http://www.futsalpaulista.com.br/img_2009/port_cor_chup_01.jpg
O complicado é justamente essa massificação do ato envolvido, o qual tem significados diferentes de acordo com sua utilização e aplicação dentro de modalidades esportivas. A mídia insiste no futebol como paixão nacional, valorizando o espetáculo e estabelecendo um padrão de prática distante para uma imensa maioria dos alunos que gostam de jogar. Pela própria estrutura física da escola, o futsal é mais adequado que o futebol e entender as diferenças entre os dois esportes torna-se secundário perante a identificação de intenções direcionadas ao rendimento e não à participação.
Vejo muitos casos em que o trabalho com futsal, principalmente em turmas de treinamento na escola, resume-se ao "coletivo". Mesmo a divisão das equipes é feita pelos alunos e isso não garante condições iguais de participar. Discordo de quem faz esta opção, sejam quais forem os motivos. Discordo como educador e cidadão. Prefiro um esporte recreativo, divertido, no qual jogar bem, mal e mais ou menos não tenha qualquer relevância. Que importe mesmo o jogar!
Nas próximas semanas, algumas sugestões e reflexões para ensinar futebol a todos, ensinar futebol bem a todos, ensinar mais que futebol a todos e ensinar a gostar do esporte (FREIRE, 1998). Abraços a todos, ótimo final de semana e parabéns a todas as mamães!
nessa de chutar qualquer coisa me lembrou os intervalos chutando latinha amassada e riscando a quadra toda hahaha
ResponderExcluirensino fundamental...
Concordo, Fritas! O tema "futsal" é uma ferramenta muito rica para trabalhar, a partir do lúdico, a tática e técnica do jogo.
ResponderExcluirAbraços
Thiago Beolchi