domingo, 23 de agosto de 2009

Uma hora e quatro minutos

(Pausa nas reflexões escolares, vamos passear por outras expressões da área de educação Física)

Foi a primeira vez que participei de uma corrida de rua. Já havia acompanhado muitas delas pela televisão, trabalhei em duas e tive vontade de correr em quase todas desde que eu entrei de vez no mundo da atividade física.

Ensaiei, cheguei até a me preparar em 2007, mas não vinguei e acabei dando para trás.

Dessa vez, entrei na brincadeira. O convite de meu amigo Daniel Giacon veio na hora certa, me motivei para encarar o desafio e me preparei durante a semana para chegar bem no dia da prova, a 5ª Corrida TVB Campinas 10km. Não me inscrevi, então nem adianta procurar meu nome entre os atletas, eu fui como "pipoca" (sobre a definição, ver neste link).

Interessante o que um tipo de evento como esse desperta. Foi gostoso passar a semana mentalizando como seria correr 10km, o nível de esforço, meu preparo e o tempo em que cumpriria o trajeto. Me diverti ao lembrar dos incentivos que oferecia aos corredores quando trabalhei, esperava que houvesse pessoas ao longo do percurso que fizessem o mesmo, eu sabia que ia precisar.

Por isso que existe gente importante da área que compara toda prática motora com o jogo. Gera alguns efeitos internos e externos, tanto cognitivos quanto físicos muito semelhantes. Eu senti isso hoje.

Me cansei, tive de caminhar em alguns trechos, a dificuldade era flagrante, dois meses sem prática regular de atividade física. O tempo me deixou feliz, foi dentro da minha expectativa: 1h 4' 39''. E o final foi ótimo, a sensação de chegar é algo indescritível.

Bom, como foi de última hora, na próxima pretendo me inscrever de verdade. Vai ficar bonito... Medalha no peito e tempo na classificação. Aí, sim! Abraços a todos!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Desembocando

Estive aqui pensando...

Do que é, afinal, que essa garotada precisa? Eu tento me ver quando tinha a idade deles, mas (acho que posso me permitir dizer que) felizmente eu não vivia a realidade em que eles estão.

Eu acreditei que eles quisessem sair da mesmice, ledo engano... o trabalho é árduo para enculcar uma pontinha de vontade para fugir da habitual enrolação a que eles se acostumaram. Não os culpo. Mas ainda não justifico, sigamos as inquietações...

Depois, repensei, vi que estivessem querendo uma metodologia mais tradicional. Adotar esta postura ofereceria a chance de me aproximar e ir aos poucos transformando para uma maneira que eu estivesse trabalhando mais à vontade com todos. Me enganei de novo. Não houve resposta satisfatória, também.

Acho que não posso repensar o repensado. Então, RECONSIDEREI (hahahaha). Entendi que faltava estar, antes de qualquer outra coisa, próximo a eles. Busquei mudar minhas atitudes, transformei minha postura em sala, tratei de procurar entendê-los melhor e ouvir o que eles tinham a dizer. Tive sucessos e gostei bastante de uma aula em que, pela primeira vez, uma das salas mais povoadas de meninas resolveu tomar a frente das discussões e expor seu ponto de vista, gostei mesmo. Mas nada é perfeito e os pontos fortes tendem a ficar ilhados se circundados por erros e desacertos. Tem mais essa cara...

Não consigo achar a razão desse desinteresse. Será o ano anterior o culpado?
Uma pancada de licenças de minha antecessora no cargo, vários professores que simplesmente ocupavam o lugar, mas não lecionavam, resultado possível: "Fazemos o que queremos, é disso que a gente gosta!"
Será a (ausência da) família?
Falta de cobrança, desestruturação geral, descompromisso...
Será a descabida aprovação em massa?
Ausência de critérios, flexibilização das obrigações, afrouxamento do gargalo (tanto se fala em competências e habilidades... não existe competência para administrar o sistema, nem habilidade para contornar a arapuca que armou para si mesmo).

Quando irei encontrar essa resposta? Ponho fé na minha oscilação natural de professor iniciante e nos resultados interessantes que a LUDocência vem apresentando... mas como é mais fácil uma turma disposta a aprender. Logo, o exemplo do sonho de quinta série que tratarei num post e a superação dos modelos familiares.

Em tempo: estou concorrendo a uma vaga como Instrutor do Programa Curumim - SESC SP. Cheguei à 3ª fase da seleção, torçam por mim! Com certeza, a LUDocência terá mais espaço numa instituição de força e estrutura como é o SESC!! Abraços aos leitores e até a próxima!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Reta final

Resta somente mais uma semana do prolongamento de recesso instituído em razão da "alarmante gripe". Como escrevi antes, foi boa essa parada para realmente deixar tudo em ponto de bala nos meus planos de aula e planejamentos bimestrais. Normalmente, a grande maioria das coisas deixo para decidir no momento de aplicar... e funciona melhor assim, não deixo nada pronto. Defino o rumo e os meios se ajeitam. Mas um pouco mais de leitura, estudo e pesquisa facilita demais arrumar as coisas!!

Dentre os temas deste bimestre, teremos:

--> 2ª série: Ginástica e Noções de Corpo Humano
--> 3ª série: Capacidades Físicas
--> 4ª séries: Ritmo (danças populares e tradicionais do Brasil)
--> 5ª série: Ginástica Artística e Sistema Locomotor
--> 6ª séries: Ginásticas Rítmica e Geral
--> 7ª séries: Treinamento e Padrões de beleza/ Manifestações rítmicas de outros países
--> 8ª séries: Esporte(s) "alternativo(s)"

E aí os trabalhos de pesquisar informação e preparar material vem sendo realizados para dar sustentação às atividades do bimestre inteiro. Já recolhi bastante coisa, acho que vou até deixar algumas coisas escritas por aqui, quem sabe alguém se interessa!!

Por enquanto, deixo saudações aos leitores. Até a próxima!
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