Gosto muito de acompanhar as postagens do prof. João Batista Freire e sua mais recente série de escritos trata de ajudarmos a melhorar a Educação Física no Brasil dando aulas melhores a cada dia. Fico pensando sempre em como posso fazer cada dia superar o anterior... Encontro diversas alternativas, aplico a maioria e é bem comum darem certo. Bem comum porque não é sempre que o universo conspira para uma aula melhor.
Muito disso vem da própria construção social que a escola adquiriu de uns tempos para cá... Entendam essa Escola de que falo como a instituição tal qual a conheço e vivo todos os dias desde 2008 (e desde antes, filho de professora que sou!), ou seja, a escola pública. Ali vejo o quanto são pequenos o valor e a ligação que os alunos têm e desejam ter com a escola. Preservar o patrimônio é besteira: paredes, mesas, cadeiras, materiais depredados e em péssimas condições de uso. Transitar de maneira ordenada e saudável é para os bestas: subir nas cadeiras, nas mesas, pendurar nas cortinas, pular muros e outros exemplos piores. Do que falta, muito vem como hábito das casas e do modo como eles se portam fora dos muros da escola. Mas dá para dizer que a escola ajuda?
Repressão, gritos, atos violentos, humilhações, ameaças, suspensões, expulsões, convocações... Falta encontrar a medida entre sociedade e escola para dosar em cada criança e adolescente algo de melhor.
Hoje eu vi que para uma aula melhor ainda é preciso dar aos alunos condições de serem alunos melhores... As noções de cidadania, respeito e consideração que nós damos em sala podem ser pouco, talvez, se pensarmos em um mundo separado da escola (eis um dos maiores defeitos contemporâneos!) que dura e sobressai mesmo quando estamos lá dentro. Diria que hoje é difícil falar que exista cultura escolar, ela é ínfima e fica reservada aos funcionários, professores e gestores da educação. O aluno não enxerga na escola o que vemos.
Agradeceria muito receber comentários! Obrigado pela visita e voltem sempre!!
Muito disso vem da própria construção social que a escola adquiriu de uns tempos para cá... Entendam essa Escola de que falo como a instituição tal qual a conheço e vivo todos os dias desde 2008 (e desde antes, filho de professora que sou!), ou seja, a escola pública. Ali vejo o quanto são pequenos o valor e a ligação que os alunos têm e desejam ter com a escola. Preservar o patrimônio é besteira: paredes, mesas, cadeiras, materiais depredados e em péssimas condições de uso. Transitar de maneira ordenada e saudável é para os bestas: subir nas cadeiras, nas mesas, pendurar nas cortinas, pular muros e outros exemplos piores. Do que falta, muito vem como hábito das casas e do modo como eles se portam fora dos muros da escola. Mas dá para dizer que a escola ajuda?
Repressão, gritos, atos violentos, humilhações, ameaças, suspensões, expulsões, convocações... Falta encontrar a medida entre sociedade e escola para dosar em cada criança e adolescente algo de melhor.
Hoje eu vi que para uma aula melhor ainda é preciso dar aos alunos condições de serem alunos melhores... As noções de cidadania, respeito e consideração que nós damos em sala podem ser pouco, talvez, se pensarmos em um mundo separado da escola (eis um dos maiores defeitos contemporâneos!) que dura e sobressai mesmo quando estamos lá dentro. Diria que hoje é difícil falar que exista cultura escolar, ela é ínfima e fica reservada aos funcionários, professores e gestores da educação. O aluno não enxerga na escola o que vemos.
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