Existe algo que sempre ouço de alguém que gosto muito (e cujas opiniões respeito quase sempre!) quando distribuo lamentações sobre planos e ideias que não dão certo no profissão professor: eu, sozinho, não posso mudar o mundo.
Inevitável constatar que é verdade. Há todo um oceano de informações que inunda as vidas das crianças e adolescentes todos os dias. Muitos diriam, inclusive, que qualquer tentativa de transformar não funcionaria contra uma dominância ampla de assuntos e temas previamente julgados inadequados ao ensino e abertamente oferecidos na mídia falada, escrita, televisionada e "internetada".
Acho que é permitido sair frustrado de vez em quando... Acontecia com alguma frequência e eu estava deixando com que os insucessos dos meus planos fossem exclusivamente falta de habilidade de minha parte para conduzir o processo de diálogo dos alunos com conhecimentos que eles pensam já dominar por completo. Questionei se o que faço tem dado resultados, se tenho feito a diferença como professor formado em uma das melhores faculdades do país e se faço por merecer o espaço de 110 minutos semanais que ocupo na vida escolar de meus alunos.
Percebi que não são as aulas, não é o conteúdo, nem a metodologia. A escola pública é algo desgastado, antigo, arcaico e pedante. As paredes enclausuram, as cobranças desanimam, as carências limitam e as políticas enojam. O quadro que vivencio todos os dias só me deixa concluir que este espaço não pode ser benéfico para ninguém.
Há muito o que questionar até o ano que vem... Não sei até que ponto seria interessante sofrer desgastes contínuos apenas para conservar uma boa posição profissional. Quero fazer o que gosto e gostar do que faço. Não aceito ter apenas uma das opções. Mesmo pensando em encerrar um dos vínculos que adquiri, vou seguir sempre querendo dar uma aula de Educação Física melhor que a anterior, como sempre orientei minha Ludocência.
Abraços a todos!
Inevitável constatar que é verdade. Há todo um oceano de informações que inunda as vidas das crianças e adolescentes todos os dias. Muitos diriam, inclusive, que qualquer tentativa de transformar não funcionaria contra uma dominância ampla de assuntos e temas previamente julgados inadequados ao ensino e abertamente oferecidos na mídia falada, escrita, televisionada e "internetada".
Acho que é permitido sair frustrado de vez em quando... Acontecia com alguma frequência e eu estava deixando com que os insucessos dos meus planos fossem exclusivamente falta de habilidade de minha parte para conduzir o processo de diálogo dos alunos com conhecimentos que eles pensam já dominar por completo. Questionei se o que faço tem dado resultados, se tenho feito a diferença como professor formado em uma das melhores faculdades do país e se faço por merecer o espaço de 110 minutos semanais que ocupo na vida escolar de meus alunos.
Percebi que não são as aulas, não é o conteúdo, nem a metodologia. A escola pública é algo desgastado, antigo, arcaico e pedante. As paredes enclausuram, as cobranças desanimam, as carências limitam e as políticas enojam. O quadro que vivencio todos os dias só me deixa concluir que este espaço não pode ser benéfico para ninguém.
Há muito o que questionar até o ano que vem... Não sei até que ponto seria interessante sofrer desgastes contínuos apenas para conservar uma boa posição profissional. Quero fazer o que gosto e gostar do que faço. Não aceito ter apenas uma das opções. Mesmo pensando em encerrar um dos vínculos que adquiri, vou seguir sempre querendo dar uma aula de Educação Física melhor que a anterior, como sempre orientei minha Ludocência.