sexta-feira, 7 de junho de 2013

Jeitos de Fazer, Fazer de que jeito?

No dia 21 de maio, fui convidado para participar da disciplina EF722 Educação Física Escolar - Ensino Fundamental na Faculdade de Educação Física da UNICAMP, onde me formei. Foi muito prazeroso retornar a casa onde me formei como profissional e cidadão para falar sobre meu trabalho na rede estadual de ensino.

Além deste que vos escreve, estiveram presentes também outras duas professoras. Eu participei nas duas ocasiões, período integral e noturno, enquanto cada professora proferiu palestra em um dos horários. Caso fosse possível, tenho certeza que seria ainda mais rico ouvir todos juntos, dada a diversidade das realidades e maneiras de ensinar Educação Física.

De minha parte, pude aprender muito ouvindo colegas explicando o que fazem, como fazem e, principalmente, porque fazem. Iniciei em 2013 meu quinto ano de docência e percebo minha didática baseada nos princípios conhecidos ainda na faculdade e ampliada no cotidiano escolar. No fazer diário, nem sempre consideramos que existam infinitas maneiras de considerar determinados conteúdos e nossas opções, apesar de bem concebidas, podem não ser as melhores.


Tenho raízes em uma escola superior que abriga alguns dos autores da obra Metodologia do Ensino de Educação Física, escrita pelo grupo conhecido como Coletivo de Autores, a concepção "crítico-superadora". No entanto, a publicação que mais me chamou a atenção e ainda influencia muito do que faço em meu trabalho, até mesmo pela escolha dela na formulação dos conceitos do currículo da rede, é Transformação Didático-Pedagógica do Esporte, de Elenor Kunz, da concepção "crítico-emancipatória".


Ainda existem concepções como aquela encabeçada pelo professor Go Tani, chamada Desenvolvimentista, e a obra do professor Hildebrant que nos apresenta a concepção de Aulas Abertas. Ocasiões como a que vivi na outra semana mostram que nenhuma delas está errada ou ultrapassada, só tem méritos e vantagens. Ao fazer a opção de ensinar Educação Física baseado em quaisquer abordagens, o professor deve ter sempre consciente uma noção clara do que pretende em relação aos alunos e conteúdos.




A todo momento das palestras ouvidas, pensei em outros jeitos de fazer o que já faço. Vejo que falar sobre cultura (seja corporal, do movimento ou a que melhor se encaixa) é oferecer experiências e fazer experiências, um laboratório do movimento em constante evolução.

Breve reflexão a respeito. Neste mês vou trazer alguns textos sobre Educação Física e tudo mais. Quando chegar em julho, sairei de férias, o retorno em agosto trará as prometidas novidades por aqui. Abraços a todos e até a próxima!

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Uma nova série agora só em agosto! Até lá, vamos continuar falando de educação física, educação e tudo mais ;)

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