Como foi a primeira semana à frente das minhas 7 turmas? Tive momentos muito bons e alguns que me deram a certeza de ter trabalho por fazer.
Na segunda, as aulas não aconteceram conforme combinado entre os professores da área, já que definiríamos em reunião algumas diretrizes de trabalho em comum. A terça era reservada para as duas turmas de treinamento, que ainda não estão organizadas, começam somente na semana que vem. A quarta-feira, finalmente, minha estréia em classe. E foi um pouco difícil, estive meio nervoso, porém, não foi a tensão a justificativa para as dificuldades.
Não sei se posso chamar de dificuldade, afinal... Bem, eu não sei. O fato é que entrar em classe, me apresentar, saber o nome dos alunos e o que eles gostavam de fazer (brincadeiras, jogos e afins) correu bem, até o momento em que eles ficaram sabendo que não sairíamos da sala naquela semana, assim como na próxima. E vai o professor desenrolar um papel com normas para a aula de Educação Física:
1 - Aguardar o professor em sala e em silêncio.
2 - Ao sair da sala, sair de forma organizada, sem atrapalhar as outras classes.
3 - Se possível, vir de tênis e roupa confortável.
4 - Durante a aula, saber ouvir e saber falar.
5 - Respeitar o professor, colegas e funcionários da escola.
6 - Utilizar os materiais com cuidado e devolvê-los corretamente.
7 - Não correr para outro espaço da escola, não subir em grades, pilares e traves.
8 - Os cinco minutos finais da aula serão sempre usados para ir ao banheiro lavar as mãos e beber água.
9 - Se estiver machucado/doente e não puder participar das atividades, avisar o professor.
10 - Problemas de indisciplina e mal comportamento serão tratados com a direção fora da aula.
E foram 50 minutos tratando desses temas e tentando controlar a incapacidades das turmas em focar-se em algo tão chato durante todo o tempo. Tarefa quase impossível... Fiquei chateado em frustrá-los (podia ver nos rostos de alguns o quanto), mas, por outro lado, o momento foi bom para saber quem são aqueles que podem tumultuar ao longo do ano. Pouquíssimos. Assim, as duas 2ª séries e as três 4ª séries tiveram a primeira aula de Educação Física do ano.
Não sou um seguidor convicto de João Batista Freire, mas ao ler "Educação de Corpo Inteiro", há algo que ele trata de forma impecável: a inadequação do formato de uma sala de aula, fixa, imóvel e incomodamente cerceadora do direito de se movimentar. A natureza da criança, ao que me parece, implora por experiências diversas, experiências não só de conhecimento de conteúdo escrito e falado, mas principalmente motor. Se eu pudesse, teria feito dessa aula algo melhor, mas numa escola com mais de 600 alunos por período é preciso abdicar de alguns privilégios e opções didáticas para um melhor funcionamento.
Quinta-feira foi dia de começar na outra escola, onde darei aulas na 1ª e 2ª séries. Conversei mais brevemente sobre as tais regras e levei-os para a quadra, onde brincamos de duas brincadeiras de roda, uma delas sugerida pelos próprios alunos. Consegui ainda fazer um fechamento falando sobre os diferentes movimentos e seu uso, embora nas duas turmas eu tenha alguns pequenos mais agitados ou de comportamento inexplicável. Foi tranqüilo.
Na sexta, aulas com as quartas séries novamente. Programei mais uma aula em sala, agora com uma atividade para tentar deixar o ambiente menos parado: escrevi em pedaços de papel algumas palavras (ex: jogador de basquete, jogador de xadrez, nadador, fazendo faxina, cozinhando...) e distribuí entre eles, nas classes maiores pedi que se organizassem em duplas (grata surpresa, correu bem, apesar de alguns não quererem participar). A proposta era apresentar aos colegas, por meio da mímica, qual a palavra que eles tinham em mãos. O restante do grupo deveria adivinhar, o que foi meio fácil, já que eles mesmos contavam ou deixavam os colegas lerem. Aqueles que tiveram dificuldade, auxiliei no que pude quanto à leitura e entendimento.
Foi ótimo. No início, puxei um alongamento com todos para descontrair o clima, deu muito certo, principalmente na 4ªK, que tem a aula segmentada pelo intervalo (20min antes e 30min depois, explico o funcionamento da escola em outro post). Após conseguir o silêncio, eles se interessaram, se divertiram, tentaram adivinhar as palavras dos colegas e, ao final, concluí resgatando o que havia sido demonstrado na frente e as diferenças entre cada movimento.
4ªJ e 4ªK, ok. Mas na 4ª I foi difícil, começando com um sermão de 20 minutos, combinado com seguidas interrupções de alguns alunos "revoltados" por não sairmos da sala. Estes são alunos mais velhos, "atrasados" segundo a cronologia escolar e precisam ser recolocados através de um trabalho diferenciado, pois com 12 e 13 anos em uma sala de maioria entre 9 e 10 anos, eles exercem uma liderança extremamente negativa e mesmo quando não lideram, prejudicam o andamento das atividades. Dificuldade em conseguir explicar o que faríamos, em conduzir as atividadesm eu tinha uma sala divida em duas: a metade dos meus alunos "agitados" e a metade daqueles que estavam me ouvindo. Ainda busco uma solução para o caso e colaborações são bem vindas.
A semana teve muitas conquistas! Espero continuar melhorando e a minha expectativa não pode ser melhor para a semana seguinte, pois vi que o trabalho pode ser feito de forma satisfatória.
Preciso preparar os planejamentos das turmas e das aulas de treinamento para entregar à direção das duas escolas e embora tenha quase tudo montado, colocar no papel e adaptar a idéia à realidade de cada momento é complexo. Até a próxima!
sábado, 23 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Planejar é preciso
Boas! Chega ao fim a minha primeira semana em exercício no cargo de professor. Impressões? Muitas e tenho certeza de que me esquecerei de alguma coisa ao tratar de tudo o que vi, ouvi e aprendi.
Pra começar, algumas das coisas que vim preparando desde o começo do ano serão sumariamente arquivadas, já que a minha incumbência nas duas escolas será restrita às turmas de Ciclo I: 1ª a 4ª séries. Para ser mais exato, 1ª, 2ª e 4ª séries. Sete turminhas. Assim, um planejamento para turmas dessa idade tem que ser diferente em muitas coisas de um planejamento específico para alunos do Ciclo II, que já estão habituados ás aulas de Educação Física e podem ter conteúdos mais diferenciados em virtude do nível geral de desenvolvimento físico e intelectual conquistado (logicamente, sem generalizar, afinal considerar as características de cada grupo é fundamental).
O Ciclo I, ao meu ver, carece de vivenciar atividades que os façam entender qualidades e condutas relacionadas à Educação Física, experimentando o diálogo que o movimento permitido pelos seus corpos desenvolve com o tempo, espaço e o colega. Noções de lateralidade, locomoção, manipulação, equilíbrio, velocidade, agilidade, coordenação, ritmo e expressão. Ufa! Parece complicado? Alguns podem oferecer centenas de exemplos de exercícios repetitivos que desenvolvam cada uma dessas supostas capacidades motoras, oferecendo ao aluno um bom aprimoramento motor, ao final da sessão de prática.
Sessão de prática? É. Eu não consigo chamar algo que se torna repetitivo e padronizado como aula de Educação Física. É preciso ir muito além do desenvolvimento motor para educar. E a ferramenta mais apropriada ao tempo de ser criança é nada mais, nada menos, que o JOGO. Situações imprevistas, a relação com outros jogadores, com o objetivo, os meios para cumprir a meta proposta, tudo oferece uma alternativa mais condizente com o que sabemos sobre infância. Além disso, o jogo oferece a possibilidade de trabalhar conteúdos de outras disciplinas atrelados à atividade, não é simplesmente o jogar, já que envolve diversos elementos em complexidade que alguns buscam compreender, sem nunca esgotarem-se as dúvidas e hipóteses.
Finalizando, nesse momento, é curioso observar o momento de planejamento, no qual a direção e coordenação reúne todo o professorado (ou aquele que comparece... serei ético para não criticar sem ter conhecimento pleno da situação de cada um), no meu caso, PEBs I e II. Aí tem o momento de explicar as normas da casa para o bom andamento, questões técnicas, documentos e afins. Na seqüência, o imbróglio: montar os horários. Dificuldade extra numa escola de 4 períodos com dois intervalos (até 3!) no mesmo período... Loucura total, mas deu pra se acertar com os horários de aulas e ACDs. Ahh, sim, teve a outra escola, sem maiores problemas, encontrei um ambiente muito bom de se trabalhar e materiais em quantidade..
Depois, colocarei aqui como ficou minha atribulada semana na íntegra. Até a primeira semana de aulas!
Pra começar, algumas das coisas que vim preparando desde o começo do ano serão sumariamente arquivadas, já que a minha incumbência nas duas escolas será restrita às turmas de Ciclo I: 1ª a 4ª séries. Para ser mais exato, 1ª, 2ª e 4ª séries. Sete turminhas. Assim, um planejamento para turmas dessa idade tem que ser diferente em muitas coisas de um planejamento específico para alunos do Ciclo II, que já estão habituados ás aulas de Educação Física e podem ter conteúdos mais diferenciados em virtude do nível geral de desenvolvimento físico e intelectual conquistado (logicamente, sem generalizar, afinal considerar as características de cada grupo é fundamental).
O Ciclo I, ao meu ver, carece de vivenciar atividades que os façam entender qualidades e condutas relacionadas à Educação Física, experimentando o diálogo que o movimento permitido pelos seus corpos desenvolve com o tempo, espaço e o colega. Noções de lateralidade, locomoção, manipulação, equilíbrio, velocidade, agilidade, coordenação, ritmo e expressão. Ufa! Parece complicado? Alguns podem oferecer centenas de exemplos de exercícios repetitivos que desenvolvam cada uma dessas supostas capacidades motoras, oferecendo ao aluno um bom aprimoramento motor, ao final da sessão de prática.
Sessão de prática? É. Eu não consigo chamar algo que se torna repetitivo e padronizado como aula de Educação Física. É preciso ir muito além do desenvolvimento motor para educar. E a ferramenta mais apropriada ao tempo de ser criança é nada mais, nada menos, que o JOGO. Situações imprevistas, a relação com outros jogadores, com o objetivo, os meios para cumprir a meta proposta, tudo oferece uma alternativa mais condizente com o que sabemos sobre infância. Além disso, o jogo oferece a possibilidade de trabalhar conteúdos de outras disciplinas atrelados à atividade, não é simplesmente o jogar, já que envolve diversos elementos em complexidade que alguns buscam compreender, sem nunca esgotarem-se as dúvidas e hipóteses.
Finalizando, nesse momento, é curioso observar o momento de planejamento, no qual a direção e coordenação reúne todo o professorado (ou aquele que comparece... serei ético para não criticar sem ter conhecimento pleno da situação de cada um), no meu caso, PEBs I e II. Aí tem o momento de explicar as normas da casa para o bom andamento, questões técnicas, documentos e afins. Na seqüência, o imbróglio: montar os horários. Dificuldade extra numa escola de 4 períodos com dois intervalos (até 3!) no mesmo período... Loucura total, mas deu pra se acertar com os horários de aulas e ACDs. Ahh, sim, teve a outra escola, sem maiores problemas, encontrei um ambiente muito bom de se trabalhar e materiais em quantidade..
Depois, colocarei aqui como ficou minha atribulada semana na íntegra. Até a primeira semana de aulas!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Reflexões ansiosas
Faltando poucos dias para eu realmente entrar em exercício na minha profissão professor, venho pensando e organizando alguns materiais que possuo, acúmulos da graduação, vendo aquilo que realmente me servirá daqui pra frente e o que poderei descartar, sendo apenas mais uma boa quantidade de matéria prima vegetal destinada à reciclagem.
Essa reorganização do meu acervo pessoal foi quase um báu de memórias aberto. Encontrei textos de disciplinas que eu já nem me lembrava que havia cursado, alguns deles muito bons, inclusive. Outros eu não pensei duas vezes em amontoar na pilha de inutilidades. Até lembrei de algumas aulas, após ver anotações e comentários para reler alguns trechos. Ah sim, também vi rabiscos de impaciência desenhados nas margens dos textos, símbolos daquilo que eu pensava não ter qualquer importância naquele momento.
E mesmo algumas das coisas que eu pensava serem inúteis, hoje entendo como fundamentais. As aulas de Saúde Coletiva, uma completa desorganização de professores convidados que nos apresentou a alguns conceitos básicos, textos de História da Educação Física, os primórdios dos modelos de ginástica importados da Europa, referências que me indicaram até as fontes para alguns trechos do meu TCC... Nutrição, os conceitos de obesidade e desnutrição, informações importantes que a grande maioria dos planejamentos em Educação Física desconsideram totalmente.
É pensando nessa infinidade de assuntos que venho tentando compôr um modelo de planejamento que dê conta da enormidade de temas relacionados ao corpo, ser humano e saúde. Não seria presunçoso em afirmar que pertencem à disciplina Educação Física, mas penso que dentro da escola, no atual panorama da educação, não há espaço mais adequado para tratar destes assuntos. Pensando nessa mudança de conceitos é que venho construindo minha metodologia.
Crítico-superadora, crítico-emancipatória, desenvolvimentista, concepções abertas... Tentei ver o que conseguia de melhor dos ótimos trabalhos de cada um dos autores que elaboraram estas concepções. Uma Educação Física que proporcione ao aluno emancipar-se, tornar-se capaz de entender e promover transformações sociais, facilite o desenvolvimento e aprimoramento em alguns aspectos físicos, ofereça ao aluno oportunidades sugerir conteúdos que ele domine ou tenha interesse, mas que, principalmente, contribua para transformar o indivíduo dela participante em alguém diferente do que era antes.
Ainda não sei dizer o que encontrarei quando realmente começar, mas as boas idéias e a vontade de fazer tudo são imensas, mesmo conhecendo a realidade do magistério na rede pública através de minha mãe, professora de Biologia e Ciências há quase 25 anos, próxima da aposentadoria.
Até a próxima.
Essa reorganização do meu acervo pessoal foi quase um báu de memórias aberto. Encontrei textos de disciplinas que eu já nem me lembrava que havia cursado, alguns deles muito bons, inclusive. Outros eu não pensei duas vezes em amontoar na pilha de inutilidades. Até lembrei de algumas aulas, após ver anotações e comentários para reler alguns trechos. Ah sim, também vi rabiscos de impaciência desenhados nas margens dos textos, símbolos daquilo que eu pensava não ter qualquer importância naquele momento.
E mesmo algumas das coisas que eu pensava serem inúteis, hoje entendo como fundamentais. As aulas de Saúde Coletiva, uma completa desorganização de professores convidados que nos apresentou a alguns conceitos básicos, textos de História da Educação Física, os primórdios dos modelos de ginástica importados da Europa, referências que me indicaram até as fontes para alguns trechos do meu TCC... Nutrição, os conceitos de obesidade e desnutrição, informações importantes que a grande maioria dos planejamentos em Educação Física desconsideram totalmente.
É pensando nessa infinidade de assuntos que venho tentando compôr um modelo de planejamento que dê conta da enormidade de temas relacionados ao corpo, ser humano e saúde. Não seria presunçoso em afirmar que pertencem à disciplina Educação Física, mas penso que dentro da escola, no atual panorama da educação, não há espaço mais adequado para tratar destes assuntos. Pensando nessa mudança de conceitos é que venho construindo minha metodologia.
Crítico-superadora, crítico-emancipatória, desenvolvimentista, concepções abertas... Tentei ver o que conseguia de melhor dos ótimos trabalhos de cada um dos autores que elaboraram estas concepções. Uma Educação Física que proporcione ao aluno emancipar-se, tornar-se capaz de entender e promover transformações sociais, facilite o desenvolvimento e aprimoramento em alguns aspectos físicos, ofereça ao aluno oportunidades sugerir conteúdos que ele domine ou tenha interesse, mas que, principalmente, contribua para transformar o indivíduo dela participante em alguém diferente do que era antes.
Ainda não sei dizer o que encontrarei quando realmente começar, mas as boas idéias e a vontade de fazer tudo são imensas, mesmo conhecendo a realidade do magistério na rede pública através de minha mãe, professora de Biologia e Ciências há quase 25 anos, próxima da aposentadoria.
Até a próxima.
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Os primeiros passos de um caminho que ainda não começou
É com muito prazer que inauguro este blog! Não tenho a pretensão de me tornar um sucesso de crítica e leitura, muito menos quero "bombar" na net. A intenção é ir compondo um dia-a-dia de um professor ingressante na rede pública de ensino, compartilhando experiências e tentativas de um recém-formado em Educação Física em aulas para o Ensino Fundamental.
Bom, inicio então as postagens a partir deste marco: minha posse no cargo de Professor de Educação Básica II - Educação Física na E.E. Profª Celeste Palandi de Mello, que ocorreu ontem à tarde. Entregue toda a papelada, manuscritas as declarações, assinados os papéis, feito. A má notícia (que não seria de todo ruim, como esclarecerei na seqüência) foi ter conseguido somente 16 das 20 aulas da jornada inicial na escola, o que implicou em ter de buscar complementação em outra unidade escolar.
A sorte n°1 foi estar na companhia de meu digníssimo pai, um honrado secretário escolar desde 2003, competente em sua função e conhecedor dos atalhos. Sob seu auxílio, fomos até a E.E. Luiz Galhardo onde estava acontecendo a centralização do processo de atribuição de aulas, com a entrega dos saldos. Meu pai encontrou lá uma supervisora da diretoria de ensino conhecida sua, explicou minha situação e ela foi muito solícita ao me orientar.
Foi interessante entrar de "gaiato" nessa parte burocrática da educação: diretores e secretários das escolas estaduais de Campinas entregando centenas de envelopes com as aulas que já tinham professores e outras que ficariam para complementação/suplementação de jornada. Acompanhei a supervisora Maria até a sala onde estavam as folhas de saldo e encontrei turmas em escolas próximas à minha casa, o que foi muito animador. No entanto, sem saber quantas eram e em qual período aconteceriam as minhas aulas, não poderia tê-las atribuídas para mim. A solução foi esperar pela chegada do diretor da Celeste...
Muita espera (eu não era o único professor da escola com problemas de atribuição) e fui um dos últimos a sair do Galhardo, mas consegui! Duas turmas (as quatro aulas que faltavam) na E.E Antônio Pacheco, no bairro vizinho ao que eu moro.
Um primeiro dia como professor que valeu pelo aprendizado pela forcinha paterna. Hoje, fiquei sabendo de mais uma turma na escola onde fiz estágio na ano passado, também próxima a minha casa, quem sabe mais uma forcinha? Tudo está evoluindo melhor do que eu esperava!
Dia 11/02 está marcado o retorno previsto para planejamento. Aguardarei com ansiedade. Até a próxima!
Bom, inicio então as postagens a partir deste marco: minha posse no cargo de Professor de Educação Básica II - Educação Física na E.E. Profª Celeste Palandi de Mello, que ocorreu ontem à tarde. Entregue toda a papelada, manuscritas as declarações, assinados os papéis, feito. A má notícia (que não seria de todo ruim, como esclarecerei na seqüência) foi ter conseguido somente 16 das 20 aulas da jornada inicial na escola, o que implicou em ter de buscar complementação em outra unidade escolar.
A sorte n°1 foi estar na companhia de meu digníssimo pai, um honrado secretário escolar desde 2003, competente em sua função e conhecedor dos atalhos. Sob seu auxílio, fomos até a E.E. Luiz Galhardo onde estava acontecendo a centralização do processo de atribuição de aulas, com a entrega dos saldos. Meu pai encontrou lá uma supervisora da diretoria de ensino conhecida sua, explicou minha situação e ela foi muito solícita ao me orientar.
Foi interessante entrar de "gaiato" nessa parte burocrática da educação: diretores e secretários das escolas estaduais de Campinas entregando centenas de envelopes com as aulas que já tinham professores e outras que ficariam para complementação/suplementação de jornada. Acompanhei a supervisora Maria até a sala onde estavam as folhas de saldo e encontrei turmas em escolas próximas à minha casa, o que foi muito animador. No entanto, sem saber quantas eram e em qual período aconteceriam as minhas aulas, não poderia tê-las atribuídas para mim. A solução foi esperar pela chegada do diretor da Celeste...
Muita espera (eu não era o único professor da escola com problemas de atribuição) e fui um dos últimos a sair do Galhardo, mas consegui! Duas turmas (as quatro aulas que faltavam) na E.E Antônio Pacheco, no bairro vizinho ao que eu moro.
Um primeiro dia como professor que valeu pelo aprendizado pela forcinha paterna. Hoje, fiquei sabendo de mais uma turma na escola onde fiz estágio na ano passado, também próxima a minha casa, quem sabe mais uma forcinha? Tudo está evoluindo melhor do que eu esperava!
Dia 11/02 está marcado o retorno previsto para planejamento. Aguardarei com ansiedade. Até a próxima!
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