Vou seguir fiel ao compromisso de não deixar de postar. Já me desliguei de novo, o caso é que apareceram tantas outras coisas e os trajetos foram surgindo, esqueci de retornar ao meu espaço público de pensamentos sobre meu próprio trabalho.
Foi com alguma satisfação que decidi entrar de vez nos temas deste bimestre. Abandonei a frustração que vinha me acompanhando ao longo do semestre (apesar das boas expectativas, o trabalho com os anos finais do Fundamental mostrou-se mais penoso) e busquei forças onde eu realmente vejo resultados. Como falei anteriormente, não venho me arrependendo!!
Estou crente que um trabalho focado no interesse pelo conhecimento dá certo, comprovei na prática e ainda pude especular onde está o grande "pam" da educação: os alunos não são estimulados a pensar as coisas desenvolvendo relações entre elas!
Falando de beisebol nas oitavas séries, uma das questões que eu discutia era: "Dois dos países em que a modalidade é mais popular são ilhas. Quais são eles?". Em tempo, os países são Japão e Cuba.
Longe de mim querer me arriscar na Geografia, mas me orgulho dos conhecimentos que sempre aprimorei desde a disciplina Estudos Sociais na quarta série. Países, capitais, continentes, meridianos, trópicos, regiões e estados do Brasil... Agora, o que vemos é algo que torna-se totalmente abstrato aos alunos, pois eles não são capazes de retrucar instantaneamente em que continente se localiza este ou aquele país. Volto mais e me recordo da dificuldade de localizar os estados e regiões brasileiras quando tratamos das manifestações rítmicas...
Recorri ao mapa e confesso que saí vitorioso, pois levei aqueles que queriam saber como responder a encontrarem a resposta. Esses momentos levantam a minha moral, me ajudam a ter personalidade de professor, o professor que acompanha o aluno no processo de conhecer, interagir e modificar as informações com as quais ele tem contato na escola.
Por essas e outras, sinto falta daqueles famigerados chavões de multidisciplinaridade, transdisciplinaridade... Se essas coisas realmente existissem, eu acredito que daria para acreditar de verdade em ensino público de qualidade. Ahh, o futuro....
Foi com alguma satisfação que decidi entrar de vez nos temas deste bimestre. Abandonei a frustração que vinha me acompanhando ao longo do semestre (apesar das boas expectativas, o trabalho com os anos finais do Fundamental mostrou-se mais penoso) e busquei forças onde eu realmente vejo resultados. Como falei anteriormente, não venho me arrependendo!!
Estou crente que um trabalho focado no interesse pelo conhecimento dá certo, comprovei na prática e ainda pude especular onde está o grande "pam" da educação: os alunos não são estimulados a pensar as coisas desenvolvendo relações entre elas!
Falando de beisebol nas oitavas séries, uma das questões que eu discutia era: "Dois dos países em que a modalidade é mais popular são ilhas. Quais são eles?". Em tempo, os países são Japão e Cuba.
Longe de mim querer me arriscar na Geografia, mas me orgulho dos conhecimentos que sempre aprimorei desde a disciplina Estudos Sociais na quarta série. Países, capitais, continentes, meridianos, trópicos, regiões e estados do Brasil... Agora, o que vemos é algo que torna-se totalmente abstrato aos alunos, pois eles não são capazes de retrucar instantaneamente em que continente se localiza este ou aquele país. Volto mais e me recordo da dificuldade de localizar os estados e regiões brasileiras quando tratamos das manifestações rítmicas...
Recorri ao mapa e confesso que saí vitorioso, pois levei aqueles que queriam saber como responder a encontrarem a resposta. Esses momentos levantam a minha moral, me ajudam a ter personalidade de professor, o professor que acompanha o aluno no processo de conhecer, interagir e modificar as informações com as quais ele tem contato na escola.
Por essas e outras, sinto falta daqueles famigerados chavões de multidisciplinaridade, transdisciplinaridade... Se essas coisas realmente existissem, eu acredito que daria para acreditar de verdade em ensino público de qualidade. Ahh, o futuro....
A meu ver, essa falha não é mais "privilégio" só do ensino público, mas é aí que o problema é mais gritante, com certeza... Percebi isso de verdade essa semana, quando, fazendo estágio, peguei os livrinhos do governo de inglês - e, comparando com o objetivo proposto pelos PCNs, é ridículo o pouco que se ensina nas escolas. É a lei do mínimo necessário em tudo. Mas por outro lado, esse estágio em escola estadual tem me mostrado uma coisa: esses alunos não têm motivação. Com alguém que impulsione eles, que mostrem que eles podem ser o que quiserem, eles "acordam", se sentem bem, e vão, de fato, longe. Parabéns pra você, Freitas! Eu não sou afeita às salas de aula - meu ramo é outro -, mas acredito que só pessoas com essa sua determinação conseguem mudar alguma coisa por aqui. :)
ResponderExcluirGuilherme, obrigada pelos elogios, mas saiba que seu blog está "show de bola" também! Parabéns! Fico contente com seu posicionamento em relação à educação, sua determinação e envolvimento de fato com propostas de mudanças. Estou quase me aposentando e ainda fico decepcionada com algumas coisas que acontecem, especialmente com a EDUCAÇÃO FÍSICA. Em relação a este post, acredito que nós temos grandes oportunidades de trabalhar de forma inter(trans) disciplinar e " forçar" que os alunos comecem a estabelecer de fato relações nas situações de aprendizado.
ResponderExcluirEm relação ao Beisebol, curiosidade. Na primeira Guerra Mundial os EUA utilizou arremessadores do esporte para lançar granadas no inimigo...
Quanto à organização de eventos...No meu blog tem o registro do que fizemos no ano passado. Deu trabalho e ainda, tivemos alguns problemas, mas os alunos gostaram e estão pedindo bis. Acho que é possívbel, pena que o período é ruim...fechamento de ano, os alunos saindo mais cedo para as férias. Bem, esta é a realidade de minha escola. Se precisar alguma dica, estou à disposição. marilou36@msn.com
Abraços e boas aulas.
Lourdes