Hoje foi um grande dia: recebi a visita do meu grande amigo Thiago Alvarez, colega de FEF, para que ministrasse aulas sobre o Badminton junto às oitavas séries, no período da tarde.
Nos desencontros de primeira vez, aconteceram alguns imprevistos no trajeto, mas nada que não pudéssemos contornar. Com muita alegria, pude receber um profissional que, assim como eu, faz a diferença em sua atuação. Saio muito contente pela visita, pela oportunidade de conhecimentos que ele ofereceu às turmas e também por mais alguém que partilha de grande parte das minhas visões na nossa área estar por perto e ver um pouco do que faço. Espero que ele tenha tido uma boa impressão...
Outro ponto interessante foi observar como nossas maneiras de conduzir as coisas são parecidas e diferentes ao mesmo tempo. Dentro do plano das ideias, quase tudo o que fazemos diz respeito ao mesmo universo de discussões, leituras de textos e até elaboração de trabalhos, pois sempre estivemos muito próximos. Quanto à execução/ condução das situações, existem semelhanças claras no trato dos assuntos... Mas, dentro da escola, modestamente já me considero mais experiente e a vontade de acertar "abraçando o mundo" tem seus prejuízos na sequência pedagógica. E, obviamente, aqueles alunos que tiram a gente do sério em qualquer momento, eu já tiro de letra...
A metáfora é ideal: eu ainda estou aprendendo a dar aquele passo antes de tirar o outro pé do chão, já tentei correr muito e quando olhava para trás, só enxergava a poeira que eu mesmo levantava, ninguém me seguia...
De todo coração, desejo ao meu amigo "Talha" muito sucesso e espero que a experiência tenha enriquecido muito a sua jornada profissional, assim como a sua visita contribuiu imensamente para o meu trabalho e para o professor que eu ainda estou me tornando! Um grande abraço para você!
E os habituais abraços a todos!
Nos desencontros de primeira vez, aconteceram alguns imprevistos no trajeto, mas nada que não pudéssemos contornar. Com muita alegria, pude receber um profissional que, assim como eu, faz a diferença em sua atuação. Saio muito contente pela visita, pela oportunidade de conhecimentos que ele ofereceu às turmas e também por mais alguém que partilha de grande parte das minhas visões na nossa área estar por perto e ver um pouco do que faço. Espero que ele tenha tido uma boa impressão...
Outro ponto interessante foi observar como nossas maneiras de conduzir as coisas são parecidas e diferentes ao mesmo tempo. Dentro do plano das ideias, quase tudo o que fazemos diz respeito ao mesmo universo de discussões, leituras de textos e até elaboração de trabalhos, pois sempre estivemos muito próximos. Quanto à execução/ condução das situações, existem semelhanças claras no trato dos assuntos... Mas, dentro da escola, modestamente já me considero mais experiente e a vontade de acertar "abraçando o mundo" tem seus prejuízos na sequência pedagógica. E, obviamente, aqueles alunos que tiram a gente do sério em qualquer momento, eu já tiro de letra...
A metáfora é ideal: eu ainda estou aprendendo a dar aquele passo antes de tirar o outro pé do chão, já tentei correr muito e quando olhava para trás, só enxergava a poeira que eu mesmo levantava, ninguém me seguia...
De todo coração, desejo ao meu amigo "Talha" muito sucesso e espero que a experiência tenha enriquecido muito a sua jornada profissional, assim como a sua visita contribuiu imensamente para o meu trabalho e para o professor que eu ainda estou me tornando! Um grande abraço para você!
E os habituais abraços a todos!
Não pude deixar de registrar minhas impressões a respeito da sua postagem e das experiências vividas na "sua" escola, Guilherme!
ResponderExcluirPrimeiramente gostaria muito de agradecer a oportunidade de, pelo menos, deixar algumas dúvidas, ou melhor, inquietações aos seus alunos.
Penso sempre que devemos, de alguma forma, deixar aflorar questionamentos, dúvidas, inquietações enfim, fazer nossos alunos problematizarem a partir dos conteúdos da nossa área. Muitas vezes é necessário darmos oportunidade e um ambiente favorável para que isso ocorra
Como não tenho muita experiência no ãmbito escolar, mas sempre tive como característica ser uma pessoa muito questionadora, esse "quadro" intensificou após minha formação profissional, pessoal e política na faculdade.
Nessas aulas para a 8a série não poderiam ser diferente. Procurei ser um professor que, mais do que apresentar a modalidade, criar com eles relações de gênero, jogos populares/esporte, histórico dos esportes de raquete, além de relações de perder/ganhar, participação além de ilimitar alguns limites criados pela sociedade tecnicista.
Não há dúvidas que querer "abraçar o mundo", fazer com que todos os alunos vejam efetivamento o que queremos explicitar é uma tarefa árdua, praticamente impossível às vezes. Mas nunca deixar de lado uma atitude desrespeitosa: ouvir música na aula e ironizar o professor. Mesmo sabendo que nossos limites estão mais na relação histórica/social do que pedagógica, temos sempre que questioná-las, refleti-las e combate-las com eles.
Acima de tudo, fiquei muito feliz de ver, na prática pedagógica, um professor que, movido pelo mesmo ideal transformador, conseguir trabalhar de forma efetiva nesse sentido, mesmo com todas as dificuldades de uma escola estadual de periferia.
Sem querer ser o dramático, mas: não há apenas uma ou poucas luzes no fim do túnel, mas elas estão cada vez mais reluzentes!
Obrigado novamente, Guilherme! E continue sendo o profissional responsável, qualificado e idealista que é!!!
Grande abraço!
Thiago