sexta-feira, 20 de abril de 2012

Estímulo e evolução em jogo

Boas. Como podem observar, dei uma pausa nas postagens temáticas para escrever um pouco mais solto sobre alguns pensamentos. Prometo retomar a carga em maio!

Hoje, deixei o espaço reservado para algo que me fez pensar nesta semana. No SESC, trabalho com duas turmas de vôlei adulto: a primeira é Aperfeiçoamento, onde tenho pessoas que já dominam os fundamentos do jogo, envolvem-se adequadamente com a tática do esporte e apresentam bom nível de prática; a segunda é Iniciação, onde recebo todos os meses alunos de vivências variadas, uns que não tiveram grandes experiências na modalidade e outros que já dominam o jogo e procuram mais um espaço para praticá-lo.

Obviamente, existe uma situação de maior instabilidade na Iniciação, uma vez que é preciso conciliar diferentes níveis de habilidade e compreensão do jogo. Como uma parte da turma é renovada todos os meses, as situações coletivas acabam por gerar alguma impaciência nos alunos mais antigos que já se apresentam "iniciados" do ponto de vista do jogo. Os entraves para a continuidade destes alunos que já jogam voleibol na turma de Aperfeiçoamento estão na vacância pouco frequente (os alunos do Aperfeiçoamento são presentes) e no horário de início (18h30min).

No entanto, é muito interessante observar a renovação do interesse por parte daqueles que conseguem ascender da Iniciação ao Aperfeiçoamento. O aumento na complexidade das ações de jogo exige maior comprometimento e novas competências para a participação adequada. A combinação motivação-novidade é benéfica para o indivíduo e para o grupo, que tem sido renovado pouco a pouco.

Gostaria que todos os que reúnem possibilidades pudessem chegar a uma nova situação e tudo que nela se encontra para motivar-se, abrindo espaço para pessoas que queiram um ambiente mais homogêneo na hora de iniciar-se em uma modalidade esportiva. Não é fácil tentar aprender a fazer um toque com um cara do outro lado descendo bordoadas no ataque!

Fonte da imagem: http://bairroeducador.blogspot.com.br/2011/09/alunos-do-be-caju-visitam-uerj-e-se.html

E o papel do professor nessas situações? Mediar conflitos, resolver pendências, acompanhar a evolução, sugerir soluções, levar a refletir sobre decisões... Opa, somos muito importantes, não duvidem disso!

Reflexões dessa mente perturbada, porém, consciente, que continua tentando entender o fascínio que o jogo exerce para usá-lo no potencial máximo. Abraços a todos e até a próxima!

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