O título parece algum tipo de demagogia barata, mas é da mesma série dos outros dois posts anteriores (links: Como deve ser um bate bola recreativo? e O adulto quer brincar e jogar!).
Não deixa de ser relevante comentar que estas observações a respeito do meu trabalho no SESC são possíveis justamente porque é nesta instituição que as atividades acontecem. É óbvio que, caso fossem aplicadas em um ambiente diferente, construído por valores e missões diferentes, tudo mudaria radicalmente e este ideal em que me basearei no texto, deixaria de existir.
Vamos ao que interessa. Não fazem duas semanas, um aluno novo de uma das aulas de esporte que ministro parecia de certa forma incomodado em alguns exercícios. Em uma ocasião, alegou estar sentindo dores na mão e preferiu ficar de fora da última parte, quando é comum dividirmos equipes para um jogo. Me aproximei para saber se estava tudo bem, descobri que o problema nunca tinha sido a mão e sim a má recepção de alguns alunos mais antigos na turma, que reclamavam do desempenho do "novato".
Aproveitei a deixa e reforcei junto ao grupo no fim da aula que era importante cultivarmos um ambiente agradável, onde todos se sentissem bem para aprender. Ainda deixei claro que a ajuda de quem tinha mais experiência nas aulas seria muito legal para os que estavam chegando.
Uma semana depois, a aula termina e vejo o mesmo aluno de antes saindo sorridente. Pergunto:
- E aí? Como está o ambiente agora?
- Mudou 100%, ótimo! (segue um cumprimento daqueles modernosos, com tapinha e soquinho)
Nesta turma, adultos jovens, solteiros, casados, quarentões, adolescentes, brancos, negros, homens, mulheres... Sem grande pressão, conseguiram uma situação de bom entendimento perante as diferenças, onde as críticas e reclamações deram lugar ao incentivo e orientação.
Fico feliz por ver o que posso ajudar a transformar com meu trabalho. Abraços a todos!
Olá Guilherme.
ResponderExcluirTenho feito muitos amigos na net e tenho a felicidade de ter você entre eles!!
Gosto muito do trabalho que você realiza principalmente com as crianças, se tivéssemos mais professores como você talvez a realidade do brasil seria outra.Parabéns.
Terá sempre o apoio da Teia.
Até mais meu amigo.
Valeu de novo, Alfredo. Sigo fazendo aquilo que gosto da melhor maneira possível, só sei continuar assim, me empenhando sempre. Agradeço o apoio de sempre! Abraços
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