sexta-feira, 6 de julho de 2012

Driblando a "boleiragem" no futsal VII



Boas! Postagem excepcional para ir completando a atrasada série sobre futsal. Hoje o drible, obsessão e arte mais apreciada no jogador brasileiro. Eu diria que o drible não é tão determinante no futsal quanto é no futebol, em que há espaço de sobra para pintar e bordar. Os dribles aqui são mais curtos e rápidos para conseguir uma situação vantajosa para finalizar em gol. Normalmente, passes são mais frequentes que qualquer outro fundamento. Vou conciliá-los à proteção de bola, importante no decorrer do jogo.

1 - Pega Colete
Cada jogador tem um colete preso na cintura (sem estar amarrado, que saia pela força de um puxão) que é seu passaporte para continuar na brincadeira, que consiste em fugir de um pegador sem colete. Se o pegador "rouba" um colete, o "roubado" torna-se pegador. Variações: quem perde o colete sempre será pegador; determinado número de coletes permitem que o pegador possa ser fugitivo; todos podem roubar coletes, tentando proteger o seu próprio; agora os coletes serão vestidos por quem tem a bola, enquanto o pegador torna-se bobo, com a possibilidade de roubar a bola ou o colete de quem tem a bola. A correria aqui, mesmo sem a bola, vai ajudar a criar recursos de finta de corpo, muito úteis!

2 - Quem fica com bola?
Ideal: todos com bola. Em um espaço delimitado, os jogadores devem manter a posse da bola, procurando atrapalhar os demais para que percam o controle e saiam do jogo. Variações: dois grupos, saindo das linhas de fundo em direção ao lado oposto, cruzando-se sem perder a bola para então finalizar em direção à meta; quem perde a bola, continua no jogo, podendo desarmar os demais. Marcam pontos de acordo com o número de bolas finalizadas em gol. Poucas bolas? Trabalhe com um revezamento de posições que exige o drible na última posição do ataque, antes de finalizar em gol. Ok, se não agradou, a próxima atividade pode ser interessante!

3 - Drible pelos círculos
Três participantes colocam-se na quadra para executar a marcação, enquanto um atacante driblará para superá-los. Os marcadores podem se posicionar nas duas linhas de lance livre do basquete e círculo central. Cada participante sai com a bola e deve tentar passar por todos os três marcadores, finalizando ao gol no final. Se perder a bola, fica no lugar do marcador. Pode ter um trabalho para proteção de bola, com giro sobre o marcador.

Não tem muito segredo, só não gosto de insistir em cones, filas, bah! Um cone fica parado, o marcador, não! Obviamente, o trabalho de iniciação requer domínio da bola, então exercícios mais analíticos tem suas vantagens. No entanto, a desvantagem mora na imposição de performance, na espera dos demais pelo término do executante e uma certa incoerência: quero garantir oportunidades de experimentar, ter opções e criar gosto pela prática. Para melhorar e especializar, há outros tempos e lugares.

Na próxima semana, o fim da série com algumas sugestões de avaliação. Não perca!

Abraços a todos e até a próxima!

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