Eu sei, eu sei... Está largada minha série sobre futsal, justo aquela que eu estava esperando dar mais conta do recado!
Mas entendam os afazeres desse profissional atualmente vinculado a dois trabalhos em cidades diferentes, mas com demandas intensas. A boa notícia é que estarei em período de férias até a terceira semana de julho, muito tempo para fechar essas postagens e já iniciar uma série breve para completar o mês de julho.
Hoje chute ao gol e goleiro!
1 - Paredão
Para aperfeiçoar e habituar o controle do corpo para executar chutes ao gol, nada melhor que um adversário duro na queda: a parede. Com a mesma força que eu chuto, ela devolve, de acordo com o posicionamento e direção da bola. Se puder, ofereça bolas a todos para experimentar chutes rasteiros, de média altura e altos. Se o material é escasso, divida os alunos em colunas para cada bola. O primeiro executa um chute, volta o fim da fila, enquanto o próximo busca chutar a bola em direção à parede. Com a prática, pode se transformar em um jogo bacana, atingindo o objetivo de 10 bolas em sequência, por exemplo.
2 - Gol a Gol
Clássico para quando a galera ainda está chegando para bater bola, adaptamos para colocar todos no jogo. Divida duas equipes e demarque duas linhas (ou use as da quadra, como a de fundo do vôlei ou mesmo a de fundo do futsal, sem considerar as traves). Os alunos se posicionarão na sua metade de quadra para impedir que o adversário consiga fazer a bola ultrapassar a sua linha, chutando e direção ao gol do oponente. Se começar a briga porque um chuta mais que o outro, pode ser definida uma ordem que só se repetirá quando todos tiverem chutado.
3 - Resgate
O curioso desse jogo, que eu já uso para bastante coisa, é que aprendi com os alunos em uma aula de futsal. Somei ao meu repertório e alguns anos depois ele apareceu em uma clínica de vôlei. Funciona de modo semelhante à queimada, com a diferença no objetivo: aqui, o jogador que está do lado oposto da sua equipe tenta enviar a bola para um colega por meio de um chute. Quem recebe, deve segurar a bola sem deixar que ela toque o chão. Se consegue, sai da quadra e serão dois chutadores para "resgatar" o restante da equipe. Depois podem rolar umas variações na maneira de chutar e recepcionar, de acordo com as intenções da aula.
A questão é onde está o chute ao gol? Acho que é apenas uma consequência, construir um movimento que permita alcançar a meta vem antes e aqui todos tem mais espaço para ir adquirindo maior consciência do uso do chute para marcar gols. Podem rolar umas dinâmicas mais tecnicistas, com chutes ao gol, desde que o foco seja dividido para que o desempenho não sobrepuje a experiência.
E se você ainda se perguntar onde raios está o goleiro nessas atividades, ele cabe em todas: no paredão, pode-se alternar um chute com uma defesa do próximo jogador ou ainda o goleiro de frente para a parede enquanto os outros chutam na parede; no gol a gol, pode-se permitir ou não o uso das mãos; no resgate, o posicionamento em relação à bola já desenvolve alguma habilidade de goleiro. Sugestões de encaixe do goleiro feitas pelos alunos também devem ser ouvidas.
Que pena ter atrasado tanto, espero que não tenha perdido o fio da meada... Farei mais uma postagem ainda sobre futsal para então escrever duas breves postagens sobre projetos de gincana e outros eventos na escola, relatos de experiência.
Abraços a todos e até a próxima!
Esse do resgate eu já havia brincado alguma vez lá pelos meus 13 ou 14 anos, mas não lembrava do nome!
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