Chegou o momento que os alunos mais esperam: jogar basquete "de verdade". A questão do esporte competitivo influencia bastante no gosto pela atividade formal, então dar ênfase nas outras atividades quebra essa sede por esporte e transforma o jogo em algo mais natural.
Aula 4 - Jogando o nosso basquete
Para ter um jogo acontecendo como meio de aprendizagem contínua e não como fim, é preciso construir junto aos alunos procedimentos que orientem o desenrolar da atividade. Este ano, fiz isso por meio de um jogo de perguntas e respostas baseado nos exemplos abaixo:
UM JOGADOR RECEBE A BOLA E ANDA PELA QUADRA TODA COM A BOLA PRESA NAS MÃOS, VOCÊ CONCORDA? O QUE SERIA CORRETO?
UM JOGADOR RECEBE A BOLA, DRIBLA PARA DESLOCAR-SE NA QUADRA, MAS SEGURA A BOLA TODAS AS VEZES QUE UM ADVERSÁRIO SE APROXIMA, VOCÊ CONCORDA? O QUE SERIA CORRETO?
UM JOGADOR TOCA NO BRAÇO DO ADVERSÁRIO ENQUANTO O OUTRO ESTÁ EM POSSE DA BOLA, VOCÊ ACHA QUE ESTÁ CERTO? O QUE SERIA CORRETO?
APÓS UM ARREMESSO, A BOLA NÃO CAI NA CESTA E UM JOGADOR EMPURRA O OUTRO PARA CONSEGUIR O REBOTE, VOCÊ ACHA CORRETO? O QUE DEVE ACONTECER?
Basta eleger situações comuns do jogo, que já pode ter acontecido e servir de referência durante este momento. Aqui, eles refletem sobre o que é proposto e apresentam soluções que entendem ser adequadas. Na sequência, é possível fazer um acerto coletivo com relação ao basquete que será jogado pela turma, estabelecendo regras básicas que todos conheçam. Também vale sonda alunos que queiram fazer a arbitragem dos jogos, alguns gostam bastante! Só não deixe de acompanhar e supervisionar, pois ainda é comum que se deixem levar pelo envolvimento pessoal na aplicação das regras ou se confundam com as observações.
Aula 4 - Jogando o nosso basquete
Para ter um jogo acontecendo como meio de aprendizagem contínua e não como fim, é preciso construir junto aos alunos procedimentos que orientem o desenrolar da atividade. Este ano, fiz isso por meio de um jogo de perguntas e respostas baseado nos exemplos abaixo:
UM JOGADOR RECEBE A BOLA E ANDA PELA QUADRA TODA COM A BOLA PRESA NAS MÃOS, VOCÊ CONCORDA? O QUE SERIA CORRETO?
UM JOGADOR RECEBE A BOLA, DRIBLA PARA DESLOCAR-SE NA QUADRA, MAS SEGURA A BOLA TODAS AS VEZES QUE UM ADVERSÁRIO SE APROXIMA, VOCÊ CONCORDA? O QUE SERIA CORRETO?
UM JOGADOR TOCA NO BRAÇO DO ADVERSÁRIO ENQUANTO O OUTRO ESTÁ EM POSSE DA BOLA, VOCÊ ACHA QUE ESTÁ CERTO? O QUE SERIA CORRETO?
APÓS UM ARREMESSO, A BOLA NÃO CAI NA CESTA E UM JOGADOR EMPURRA O OUTRO PARA CONSEGUIR O REBOTE, VOCÊ ACHA CORRETO? O QUE DEVE ACONTECER?
Basta eleger situações comuns do jogo, que já pode ter acontecido e servir de referência durante este momento. Aqui, eles refletem sobre o que é proposto e apresentam soluções que entendem ser adequadas. Na sequência, é possível fazer um acerto coletivo com relação ao basquete que será jogado pela turma, estabelecendo regras básicas que todos conheçam. Também vale sonda alunos que queiram fazer a arbitragem dos jogos, alguns gostam bastante! Só não deixe de acompanhar e supervisionar, pois ainda é comum que se deixem levar pelo envolvimento pessoal na aplicação das regras ou se confundam com as observações.
As regras mais importantes do basquete
- Todas as vezes em que o jogo for interrompido, o reinício acontece na lateral ou fundo da quadra, sendo no ponto mais próximo de onde a infração/o lance ocorreu.
- Ao receber a bola, o jogador inicia o drible batendo a bola no chão e volta a segurá-la nas mãos. Caso inicie um novo drible, perderá a posse da bola. Este lance é chamado de DUAS SAÍDAS.
- Ao segurar a bola nas mãos, o jogador tem o direito de andar dois passos. Caso movimento somente um dos pés, girando sobre o outro no lugar, o giro é livre.
- O jogador em posse da bola que seja tocado, empurrado, deslocado, puxado sofre falta, que deve ser cobrada do lado de fora da quadra, no ponto mais próximo de onde ocorreu.
- As cestas podem valer 1 ponto (nos lances livres, cobrados nas faltas que ocorrem quando um jogador está efetuando arremesso em direção à cesta), 2 pontos (durante o jogo dentro da região demarcada pela linha de 3 pontos no ataque) e 3 pontos (toda a região além da linha de 3 pontos no ataque).
- Ao receber a bola, o jogador inicia o drible batendo a bola no chão e volta a segurá-la nas mãos. Caso inicie um novo drible, perderá a posse da bola. Este lance é chamado de DUAS SAÍDAS.
- Ao segurar a bola nas mãos, o jogador tem o direito de andar dois passos. Caso movimento somente um dos pés, girando sobre o outro no lugar, o giro é livre.
- O jogador em posse da bola que seja tocado, empurrado, deslocado, puxado sofre falta, que deve ser cobrada do lado de fora da quadra, no ponto mais próximo de onde ocorreu.
- As cestas podem valer 1 ponto (nos lances livres, cobrados nas faltas que ocorrem quando um jogador está efetuando arremesso em direção à cesta), 2 pontos (durante o jogo dentro da região demarcada pela linha de 3 pontos no ataque) e 3 pontos (toda a região além da linha de 3 pontos no ataque).
No mais, caso surja alguma divergência, basta parar e entrar em acordo sobre o que deve ser feito. Não é ordinário ser estritamente igual ao basquete oficial, afinal saber como funciona o jogo e quais são suas possibilidades é muito mais importante que conhecer cada regra.
Durante as aulas, procuro alternar exercícios e atividades relacionadas ao fazer durante o jogo com momentos de divisão em equipes para jogar (essa divisão feita pelo professor para favorecer jogos mais equilibrados). Confesso que não cheguei a um consenso comigo mesmo na questão da participação conjunta de meninas e meninos. Aplico atividades paralelas (o mesmo para todos), mesclo em alguns momentos, deixo jogarem junto e também faço jogos separados por gênero. Ainda percebo as meninas mais à vontade quando jogam somente entre elas mesmas, mas acredito que o processo deve incluir momentos em que os garotos aceitem a participação delas sem qualquer exigência de rendimento (falo dos meninos porque eles são os mais difíceis, embora algumas meninas...). Eis a parte mais complicada.
Vou dedicar o último texto da série para deixar algumas dicas e referências sobre a pedagogia do basquete. Abraços a todos e até a próxima!
Durante as aulas, procuro alternar exercícios e atividades relacionadas ao fazer durante o jogo com momentos de divisão em equipes para jogar (essa divisão feita pelo professor para favorecer jogos mais equilibrados). Confesso que não cheguei a um consenso comigo mesmo na questão da participação conjunta de meninas e meninos. Aplico atividades paralelas (o mesmo para todos), mesclo em alguns momentos, deixo jogarem junto e também faço jogos separados por gênero. Ainda percebo as meninas mais à vontade quando jogam somente entre elas mesmas, mas acredito que o processo deve incluir momentos em que os garotos aceitem a participação delas sem qualquer exigência de rendimento (falo dos meninos porque eles são os mais difíceis, embora algumas meninas...). Eis a parte mais complicada.
Vou dedicar o último texto da série para deixar algumas dicas e referências sobre a pedagogia do basquete. Abraços a todos e até a próxima!
Olá.
ResponderExcluirPost divulgado na Teia.
Até mais
Olá Professor Guilherme
ResponderExcluirGostaria de sua opinião sobre um novo projeto.
Estamos pensando em criar um blog coletivo onde os postadores seriam apenas professores, com conteúdo voltado a educação .
Você acha que esse projeto daria certo,você participaria de algo assim?
Sua opinião é muito importante para mim.
Obrigado e até mais.
Alfredo / Blog Teia
Oi, Alfredo, Vou responder aqui e depois posto a opinião no Teia. Acho a ideia SENSACIONAL e participaria de forma ativa. Pode contar comigo nesse projeto! Mantenha-me informado! Grande abraço
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